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    Presidente ucraniano condena interferência em destroços de avião

    DA REUTERS

    19/07/2014 11h52

    O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse ao ministro do exterior da Holanda, Frans Timmermans, que não vai tolerar nenhuma interferência no trabalho dos monitores internacionais e outros especialistas que investigam o desastre do avião da Malásia.

    Poroshenko disse em um comunicado que monitores da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) foram mais uma vez prejudicados por rebeldes pró-russos em seu trabalho no local do desastre.

    "Não vamos tolerar interferências no trabalho da comissão e os representantes de outros países não têm a possibilidade de conduzir uma investigação objetiva," disse Poroshenko.

    Poroshenko, anunciou ainda que solicitará judicialmente que as organizações separatistas pró-russas, das regiões orientais de Donetsk e Lugansk, sejam qualificadas como terroristas.

    O chefe de estado se reuniu com o ministro das Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans, para ajudar no traslado dos corpos dos 192 cidadãos do país europeu que morreram após a catástrofe com o avião da Malaysia Airlines, que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur.

    O chefe da diplomacia holandesa garantiu que seu país "não descansará até que os culpados" por derrubar o Boeing 777 sejam identificados e punidos.

    INVESTIGAÇÃO

    Investigadores da OSCE conseguiram acesso neste sábado (19) a uma parte da área onde estão os destroços do avião da Malaysia Airlines.

    A Rússia pediu às autoridades ucranianas e aos rebeldes neste sábado que permitam que os especialistas internacionais tenham acesso total ao local do acidente, disse o Ministério das Relações Exteriores.

    A declaração veio quando Kiev acusou a Rússia e os separatistas pró-Moscou de destruírem evidências de "crimes internacionais".

    PROVAS

    A Ucrânia diz ter "provas irrefutáveis" de que a Rússia teve papel decisivo na derrubada do avião da Malásia, por ter fornecido um sistema de mísseis e equipe aos rebeldes, disse o chefe de contra-inteligência do país neste sábado (19).

    Kiev teria evidências de que três sistemas de mísseis guiados por radar BUK-1 ou SA-11 entraram na Ucrânia vindos da vizinha Rússia, junto com uma equipe de três homens.

    ULTIMATO

    O presidente Barack Obama afirmou que a queda do voo MH17 era um alerta para que a Europa se unisse aos Estados Unidos nas sanções econômicas a Moscou.

    A chanceler alemã, Angela Merkel, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, que esta pode ser sua última chance de demonstrar que está realmente interessado numa solução para o problema.

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