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    No Egito, Kerry pede que Hamas aceite negociar a paz com Israel

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    22/07/2014 11h28

    O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pediu ao Hamas na terça-feira (22) para negociar a paz com Israel em Gaza com base em uma proposta de trégua egípcia, que o grupo militante islâmico rejeitou anteriormente.

    Após encontro com o presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi, Kerry disse que tinha mantido conversações construtivas em uma tentativa de acabar com o conflito na faixa de Gaza, que já matou mais de 600 pessoas.

    Kerry disse que seguirá trabalhando para um cessar-fogo nos próximos dias.

    Charles Dharapak/Reuters
    John Kerry conversa com presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, sobre acordo de cessar-fogo
    John Kerry conversa com presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, sobre acordo de cessar-fogo

    "O Hamas tem uma escolha fundamental para fazer e é uma escolha que vai ter um impacto profundo para o povo de Gaza", disse Kerry em uma coletiva de imprensa com o seu homólogo egípcio, Sameh Shukri.

    O Hamas disse que o plano egípcio ignora suas exigências para um acordo, como a libertação de prisioneiros e o fim do bloqueio econômico à faixa de Gaza.

    MORTES

    Um total de 121 crianças palestinas, 80 delas de menos de 12 anos, morreram desde que Israel começou, há 15 dias, a ofensiva militar contra o território palestino de Gaza, confirmou a Unicef, o organismo das Nações Unidas para a proteção da infância, nesta terça-feira.

    Até hoje morreram 586 palestinos, a grande maioria civis. Dos menores mortos pelos ataques israelenses, 84 eram meninos e 37 meninas, com idades que variavam entre cinco meses e 17 anos, segundo os dados do Unicef.

    Pelo menos 904 outras crianças ficaram feridas, acrescentou o órgão.

    O Escritório de Assuntos Humanitários da ONU descreveu como "devastadora" a situação para a população de Gaza, um território de altíssima densidade demográfica, com 4.500 pessoas por quilômetro quadrado.

    "Literalmente, não há um espaço que seja seguro para os civis", destacou o porta-voz, Jens Laerke.

    Do lado israelense, foram 29 mortes –27 militares e dois civis.

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