O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, classificou os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza como "um genocídio" ao povo palestino.

"O que temos assistido no Oriente Médio, pelo amor de Deus, é um genocídio, um massacre. Tanto é assim que altos funcionários das Nações Unidas de ontem para hoje começam a falar em crimes de guerra", afirmou Garcia em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar exibida no jornal SBT Brasil.

Em uma operação militar em andamento há mais de duas semanas, foram mais de 700 mortos, a maioria deles considerados civis.

Questionado sobre uma intervenção da ONU (Organização das Nações Unidas) na região, o assessor da Presidência da República descartou o envio de tropas e minimizou a força do órgão e seu Conselho de Segurança.

"Isso não tem condições (envio de tropas), estamos em uma situação de enfraquecimentos nas Nações Unidas. E por que as Nações Unidas estão enfraquecidas? Porque seus maiores órgãos de decisão, dentre eles o Conselho de Segurança, tem pouca representatividade. África e América Latina estão fora do Conselho de Segurança", finalizou Garcia.