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    Israel suspende trégua após o lançamento de 25 foguetes palestinos

    DA EFE

    27/07/2014 05h51

    O Exército israelense anunciou neste domingo que suspendeu a trégua humanitária e retomará em breve suas operações ofensivas na Faixa de Gaza, após o Hamas e outras milícias terem disparado 25 foguetes contra Israel nas últimas horas.

    "Depois do disparo incessante de foguetes pelo Hamas durante a trégua humanitária (declarada unilateralmente à meia-noite por Israel), o Exército retoma agora as atividades por ar, terra e mar na Faixa de Gaza", diz um comunicado oficial israelense à imprensa.

    A nota pede à população civil palestina para não se aproximar das zonas de combate.

    Uma fonte militar consultada pela Agência Efe comentou, após o lançamento de foguetes no começo da manhã contra a região metropolitana de Tel Aviv, que "parece que o Hamas não está interessado na trégua humanitária", ao que seguiu, uma hora depois, o anúncio oficial que ela estava anulava.

    "O Exército se conteve bastante e durante horas o Hamas lançou foguetes contra Ashdod, Ashkelon, Tel Aviv, Petahtikva e a região de Hasharon", acrescentou a fonte militar, que lembrou a morte de um militar na noite de sábado por uma bomba.

    Israel aceitou à meia-noite uma segunda prorrogação do cessar-fogo, desta vez pelo espaço de 24 horas, a pedido da ONU, proposta que o braço armado do Hamas e as demais milícias palestinas rejeitaram com o argumento de que não incluía a retirada de forças israelenses da Faixa.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que as atividades ofensivas estavam paralisadas até a seguinte meia-noite, mas que suas forças continuariam a destruição dos 31 túneis que descobriram até agora em Gaza.

    Também advertiu que responderia no caso de suas forças se virem acossadas, embora finalmente o lançamento de foguetes a partir de Gaza tenha acabado com a trégua.

    Os serviços de emergência recuperaram dos escombros cerca de 130 corpos, o que elevou o número de vítimas em Gaza para 1.147 mortos e mais de 6.000 feridos, segundo o Ministério da Saúde na Faixa

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