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    Premiê de Israel critica proposta de cessar-fogo da ONU

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    28/07/2014 11h16

    O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse nesta segunda (28) que o cessar-fogo pedido pelo Conselho de Segurança da ONU atende aos interesses dos militantes do Hamas e negligencia a segurança de Israel.

    O Conselho de Segurança da ONU reivindicou nesta segunda-feira (28) a israelenses e palestinos um "cessar-fogo humanitário imediato e incondicional" que se prolongue durante a festividade árabe do Eid al Fitr, que marca o fim do Ramadã.

    O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon disse nesta segunda (28) que o obstáculo para o cessar-fogo em Gaza é "vontade política" e que é "moralmente errado" deixar a violência continuar.

    Mais cedo, Ban Ki-moon havia dito que as duas partes do conflito "expressaram sério interesse" em seu pedido para mais um cessar-fogo humanitário de 24h, mas "ainda não concordaram sobre quando seria implementado".

    O combate diminuiu no fim de semana, após militantes islâmicos do Hamas terem endossado um pedido da ONU.

    Moradores da faixa de Gaza disseram que os bombardeios de Israel e o lançamento de foguetes do Hamas diminuíram aos poucos no domingo (27), indicando que uma trégua de fato estava sendo implementada antes do feriado do Eid al Fitr.

    CESSAR-FOGO

    Mas Israel Israel abandonou sua própria oferta de estender uma trégua de 12 horas iniciada no sábado à medida que os ataques de foguetes pelos palestinos persistiam.

    O gabinete de segurança de Israel reuniu-se na manhã desta segunda-feira para debater a ofensiva em Gaza.

    O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, visitou a região na semana passada para tentar conter o derramamento de sangue, tendo o contato com o Hamas facilitado por Egito, Turquia, Catar e pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas.

    Israel quer que o Egito, que também tem fronteira com a faixa de Gaza e vê o Hamas como uma ameaça à sua segurança, assuma a liderança para conter os militantes islâmicos palestinos, preocupado com que o Catar e a Turquia cedam às pressões do Hamas para abrir as fronteiras do território bloqueado.

    Ataques aéreos, marítimos e terrestres de Israel mataram 1.031 palestinos, a maioria deles civis, incluindo mulheres e muitas crianças, de acordo com autoridades de Gaza. Israel diz que 43 de seus soldados morreram, assim como três civis foram mortos por ataques de foguetes e morteiros vindos de Gaza.

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