Um hospital do Benin está tratando um nigeriano suspeito de ter contraído o vírus ebola, afirmou nesta quinta (7) a ministra da Saúde do país, Dorothée Gazard, à TV estatal.
O caso ainda não foi confirmado, mas o anúncio de Gazard semeou pânico em Cotonou, maior cidade do país.
Cidadãos beninenses dizem que começarão a estocar comida e parar de comer em barracas de comida na beira de estrada para evitar serem infectadas.
O contágio acontece por contato direto com o sangue, líquidos biológicos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.
Os sintomas incluem hemorragias, vômitos ou diarreias. A taxa de mortalidade oscila entre 25% e 90% e não existe vacina homologada.
Nesta quinta-feira, o padre espanhol infectado com o vírus na Libéria aterrissou em Madri, para seguir o tratamento.
Dois missionários americanos que também contraíram o ebola na Libéria estão sendo tratados em Atlanta, nos EUA, com um medicamento experimental.
O surto já matou 932 pessoas na África ocidental, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo o maior da história do vírus, descoberto em 1976.
São 1.711 casos confirmados até o último dia 4.
Na quarta (6), a Nigéria confirmou a segunda morte por ebola no país e cinco novos casos em Lagos, segundo as autoridades de saúde nigerianas.