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    Urbanização africana deu gás a avanço do ebola

    DE SÃO PAULO

    10/08/2014 19h24

    O desenvolvimento urbano no continente africano contribuiu para amplificar a atual epidemia do vírus ebola, segundo reportagem publicada pelo jornal americano "The New York Times".

    Conforme a reportagem, diferentemente de surtos anteriores da doença, que aconteceram em lugares isolados, este está numa região de fronteira, que conta com estradas recém-reformadas e grande fluxo de pessoas.

    Lá, muitas das viagens ainda são feitas em mototáxis e em ônibus lotados, o que facilita o contágio.

    Segundo o semanário americano "The New England Journal of Medicine", o "paciente zero" da atual epidemia foi um menino de dois anos que vivia no sul da Guiné e que morreu em 6 de dezembro, perto das fronteiras com Libéria e Serra Leoa.

    É também o primeiro surto nessa região do continente–o que justifica, em parte, o seu despreparo.

    Com 1.779 casos e 961 mortes, a atual crise já supera as anteriores somadas.

    Na Libéria, foram cerca de 170 novos casos e 90 mortes apenas na semana entre 30 de julho e 6 de agosto.

    Lá, contrariando as orientações para evitar concentrações, centenas têm lotado as igrejas da capital, Monróvia, para pedir pelo fim dessa epidemia.

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