O Reino Unido vai aumentar os esforços diplomáticos para pressionar outros países do G8 a seguirem um acordo de não pagar resgates de reféns a grupos terroristas, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta quarta-feira (3).
Os líderes concordaram, no ano passado, em uma cúpula do bloco –que reúne os países mais avançados do mundo– com um comunicado rejeitando o pagamento de resgates e convidando outros países e empresas a fazerem o mesmo.
"O Reino Unido continua com esta política, os EUA continuam com essa política, mas precisamos redobrar os esforços para garantir que os outros países cumpram sua palavra", disse Cameron.
Autoridades americanas e europeias disseram que a França, Espanha e Itália têm tolerado ou facilitado pagamentos de resgate para seus cidadãos detidos na Síria.
Cameron disse ao Parlamento não ter dúvidas de que o dinheiro de pagamentos de resgate financia os ataques da fação radical Estado Islâmico –que assassinou dois americanos e ameaça um britânico.
O premiê falou após a divulgação, nesta terça (2), de um vídeo do EI no qual um de seus membros, com sotaque britânico, assassina um repórter americano em retaliação aos bombardeios dos EUA contra a facção.