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    EUA dizem formar coalizão contra Estado Islâmico no Iraque

    DA REUTERS

    05/09/2014 09h35

    Os Estados Unidos disseram nesta sexta-feira (5) que estão formando o "núcleo de uma coalizão" para combater a facção Estado Islâmico no Iraque e pediram amplo apoio de aliados e parceiros, mas descartaram a possibilidade de envio de forças terrestres.

    "Nós precisamos atacá-los de forma que os impeça de conquistar território, reforçar as forças de segurança iraquianas e outros países da região que estão preparados para enfrentá-los, sem comprometer nossas próprias tropas", disse o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, durante um encontro de dez países.

    Os ministros da Defesa e de Relações Exteriores dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Austrália, Turquia, Itália, Polônia e Dinamarca se reuniram à margem da cúpula da Otan, no País de Gales, para discutir a estratégia para enfrentar a facção sunita que se apropriou de amplas faixas de território iraquiano e sírio, ameaçando as minorias das regiões.

    "Não podemos perder tempo para criar uma coalizão internacional para destruir a ameaça representada pelo EI", afirmaram o secretário de Estado americano, John Kerry, e o secretário de Defesa, Chuck Hagel, em um comunicado conjunto.

    Para que seja efetiva, a coalizão, indica o comunicado, deve coordenar múltiplos aspectos: um apoio militar às Forças Armadas iraquianas, frear o fluxo de combatentes estrangeiros, contra-atacar o financiamento do EI, enviar ajuda humanitária e deslegitimar a ideologia do EI.

    Nas últimas semanas, o EI assassinou dois jornalistas dos EUA em represália pela decisão de Washington de lançar ataques contra o EI no Iraque.

    O EI decapitou os jornalistas americanos Steven Sotloff e James Fowley e ameaçou assassinar também o refém britânico David Haines, que aparentemente pode estar retido na Síria.

    OTAN

    O secretário-geral da Otan, a aliança militar ocidental, disse estar pronto para ajudar a combater o EI e cooperar com informações sobre combatentes estrangeiros da facção.

    Anders Fogh Rasmussen falou durante o segundo dia da cúpula da Otan, nesta sexta, no País de Gales.

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