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    Polícia prende mais de 60 após atos contra Maduro na Venezuela

    DE SÃO PAULO

    13/09/2014 14h22

    Na Venezuela, 64 manifestantes foram detidos na noite desta sexta-feira (12) após se reunirem para lembrar os 43 mortos em atos contra o governo do presidente Nicolás Maduro que, desde fevereiro, ocorrem pelo país.

    Segundo a ONG Foro Penal Venezuelano, 47 pessoas foram presas pela Guarda Nacional Bolivariana em Caracas e 17 na cidade de Barquisimeto, localizada a 350 km da capital.

    Alfredo Romero, diretor da Foro Penal, informou por meio de sua conta no Twitter que entre os presos está uma mulher de 65 anos.

    De acordo com o jornal venezuelano "El Universal", uma jovem que protestava em Barquisimeto e estava escondida em um condomínio residencial foi violentamente arrastada pelo chão do local por policiais.

    Durante um discurso feito na noite desta sexta, Maduro disse que não vai tolerar os protestos. "Eu não hesitarei em assegurar paz e justiça, que é o que o povo quer", concluiu o presidente venezuelano ao se referir às manifestações contra o seu governo.

    O líder opositor Leopoldo López, que se entregou à Guarda Nacional em 18 de fevereiro, continua preso. Ele é acusado de incitar a violência em marchas opositoras.

    ELEIÇÕES

    Em encontro nesta sexta com a ala jovem do governista Partido Socialista Unido da Venezuela, Maduro pediu que 50% dos candidatos do PSUV nas eleições legislativas de 2015 sejam menores de 30 anos, e que metade destes sejam mulheres.

    A proposta visa que "mais cedo ou mais tarde esses jovens recebam a faixa presidencial e assumam a condução do país", disse o presidente venezuelano.

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