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    Avião do Exército sírio é derrubado em reduto do Estado Islâmico

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    16/09/2014 09h50

    Um caça do Exército sírio foi derrubado nesta terça-feira (16) na cidade de Raqqa, no nordeste da Síria, principal local dominado pelo Estado Islâmico (EI), informou a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

    Mundialíssimo: O que é o Estado Islâmico

    O avião caiu sobre uma casa da cidade, o que deixou mortos e feridos entre os membros de uma mesma família.

    Reuters
    Homens observam destruição em casa em Raqqa, atingida por queda de avião
    Homens observam destruição em casa em Raqqa, atingida por queda de avião

    "Os combatentes do EI atiraram contra um avião militar sírio, que caiu. Foi a primeira aeronave derrubada desde o início dos ataques do regime sírio contra eles", afirma uma nota do OSDH.

    O EI confirmou a queda do avião através de mensagens no Twitter.

    A aviação do regime sírio efetuou nesta terça pelo menos cinco bombardeios sobre Raqqa e seus arredores.

    Grandes colunas de fumaça se elevam da cidade, a única capital provincial que não está sob controle do regime sírio de Bashar al Assad.

    COMBATES

    Também na província de Raqqa, milicianos das Unidades de Proteção do Povo Curdo enfrentaram membros do EI ao oeste da cidade de Tel Abiad. Confrontos similares foram registrados perto da cidade de Tel Hamis, na província vizinha de Al Hasaka, onde morreram pelo menos 14 membros do EI, segundo o Observatório.

    Os combatentes curdos conseguiram tomar o controle da aldeia Sharmuj, perto de Tel Hamis. Outras 14 aldeias foram recuperadas na região nos últimos três dias. As Unidades de Proteção do Povo Curdo são uma das milícias se opõem aos avanços do EI, que domina partes do Iraque e da Síria.

    Os combates acontecem um dia após 26 países concordarem em ajudar o Iraque, inclusive militarmente, para combater a milícia radical. Nesta terça (16), porém, duas facções da rede terrorista Al Qaeda –a Al Qaeda no Magreb Islâmico, sediada no norte da África, e a Al Qaeda na Península Arábica, do Iêmen– pediram a unidade de grupos radicais islâmicos contra a ofensiva.

    O apoio ao Estado Islâmico acontece mesmo após a Al Qaeda ter cortado laços com a milícia em fevereiro. Na época, a rede terrorista considerou uma violação a entrada da milícia no conflito na Síria e o uso excessivo de violência em seus combates.

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