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    Estado Islâmico pede que membros matem cidadãos de países contrários à facção

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    22/09/2014 09h21

    A milícia Estado Islâmico (EI) fez um apelo na internet para que seus seguidores matem os cidadãos dos países que integram a coalizão liderada pelos Estados Unidos para combatê-la.

    Em mensagem divulgada em vários idiomas, Abu Mohamed al-Adnani, porta-voz do EI, incentivou o assassinato de americanos, franceses, canadenses e australianos.

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    Em uma conferência internacional em Paris na semana passada, os cinco países do Conselho de Segurança da ONU, além de países europeus e árabes, discutiram as estratégias da coalizão internacional contra o EI.

    Estados Unidos e França executam ataques aéreos contra o EI no Iraque. A facção também domina partes da Síria e proclamou um califado (Estado que segue as leis islâmicas) em seu território.

    Além disso, Washington também se comprometeu US$ 500 milhões para armar e treinar rebeldes sírios que lutam contra o EI e enviou 1.600 soldados ao Iraque.

    Obama descartou uso de tropas americanas em combates em solo.

    A intervenção militar da coalizão "será derrotada assim como as campanhas anteriores", diz a mensagem.

    "Se você lutar contra o EI, ele torna-se mais forte e mais resistente. Se você deixá-lo sozinho, ele cresce e se expande. Se Obama prometeu derrotar o Estado Islâmico, então Bush também mentiu antes dele", disse Adnani, de acordo com a transcrição.

    A mensagem de Adnani –divulgada em um áudio em árabe, mas com traduções para o inglês, francês e hebraico– dá instruções sobre como executar os assassinatos sem equipamento militar.

    "Esmague a cabeça com uma pedra ou apunhale com uma faca, ou atropele com seu carro, ou jogue de um local alto, ou estrangule ou envenene", disse o porta-voz.

    EGITO

    Adnani também faz um apelo aos militantes da península do Sinai no Egito, com o pedido para que "cortem as gargantas" daqueles que lutam a favor do presidente Abdel Fatah al-Sisi, especialmente as forças de segurança do país.

    O ex-comandante do Exército, Sisi, foi responsável por um golpe de Estado contra Mohammed Mursi, islamita eleito no Egito. Em junho, Sisi venceu as eleições presidenciais no país.

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