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    Bombardeios da coalizão internacional deixam ao menos 19 mortos na Síria

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    25/09/2014 05h26

    Ao menos 19 pessoas morreram na noite de quarta-feira (24) em bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra alvos do Estado Islâmico (EI) nas províncias sírias de Deir al-Zor e Hasaka, informou nesta quinta-feira (25) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

    As vítimas são 14 combatentes da facção radical em Deir al-Zor e cinco civis em Hasaka, que morreram em decorrência dos ataques aéreos contra quartéis e refinarias de petróleo em poder do EI.

    O porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, disse que os bombardeios apontavam contra 12 refinarias.

    Os ataques contaram com a participação de aviões da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, segundo Kirby.

    Estas instalações produzem entre 300 e 500 barris de petróleo por dia e geram dois milhões de dólares de receitas diárias a esta organização extremista sunita, segundo estimativas do Pentágono.

    Os radicais vendem posteriormente o petróleo contrabandeado a intermediários nos países vizinhos.

    Na terça-feira (23), os EUA e aliados árabes iniciaram bombardeios contra o EI na Síria.

    No Iraque, onde a facção também age, os ataques são levados pelos EUA e França, em coordenação com o governo iraquiano.

    FRANÇA

    Já a França destruiu quatro armazéns de equipamentos militares da facção perto da cidade de Fallujah, no Iraque.

    Esse bombardeio foi o segundo ataque França desde que o país se uniu à campanha aérea americana no Iraque, em 19 de setembro, anunciou o governo francês.

    O governo francês disse nesta quinta que não descarta realizar ataques na Síria. A afirmação destoa do que Paris vinha anunciando, de que limitaria sua ação ao Iraque.

    O ataque ocorre um dia após o grupo Jund al-Khilafa (Soldados do Califa), vinculado ao EI, divulgar o vídeo da decapitação do refém francês Hervé Gourdel, um guia de montanhas de 55 anos sequestrado na Argélia, em represália pelos bombardeios franceses no Iraque.

    Cerca de 3.000 militares da Argélia buscavam nesta quinta-feira o corpo do refém francês e tentavam neutralizar seus assassinos, segundo uma fonte de segurança.

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