O belga Brian de Mulder, combatente rebelde e filho de brasileira, está entre um grupo de 46 pessoas julgadas na Antuérpia acusadas de vinculação a um grupo terrorista.

Apenas oito dos réus, contudo, estava presente na audiência ocorrida nesta segunda. O próprio Mulder, 21, conhecido como Abu Qassem Brazili ("o brasileiro") provavelmente se encontra na Síria.

Os promotores belgas acusam o grupo Sharia4Belgium de ser uma organização terrorista e de praticar lavagem cerebral em jovens para os mandarem lutar no conflito civil sírio.

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	Filho de brasileira, Brian de Mulder (à dir.) empunha arma ao lado de terrorista na Síria

Segundo os promotores, o grupo, que defendia a adoção da lei islâmica na Bélgica, seria liderado por Fouad Belkacem, 32, que se apresentava como porta-voz do grupo e responsável pelo recrutamento de Mulder.

Belkacem, que jamais lutou na Síria, está preso por incitação ao ódio numa prisão belga.

A Bélgica é um dos países que mais enviou radicais para o conflito sírio. Acredita-se que os combatentes arregimentados pelo grupo tenham se juntado a diversas organizações, entre as quais a facção Estado Islâmico.