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    Governante de Hong Kong diz que não vai renunciar, mas aceita negociar

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    02/10/2014 13h19

    O chefe do governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, negou-se nesta quinta-feira (2) a renunciar, mas aceitou conversar com os manifestantes.

    Ele alertou os manifestantes que ocupam quatro áreas da cidade e exigem a sua renúncia que as consequências seriam sérias caso cumpram sua ameaça de ocupar prédios governamentais. Leung falou poucas horas antes do fim do prazo que recebeu de um líder estudantil para renunciar.

    No início da manhã desta sexta-feira (tarde de quinta em Brasília), a Federação de Estudantes de Hong Kong disse em um comunicado que planeja se unir às negociações com o governo, centradas especialmente em reformas políticas. Ela reiterou, porém, que Leung deve renunciar, afirmando que ele "perdeu sua integridade".

    O Occupy Central, um grupo pró-democracia mais amplo que participa das manifestações, aplaudiu a iniciativa, mas também insistiu na renúncia do chefe de governo.

    O grupo afirmou "esperar que as negociações ofereçam um ponto de virada no atual impasse político". "Entretanto, mantemos nossa opinião de que o chefe executivo Leung Chun-ying é o responsável pelo impasse e que deve renunciar".

    O governante disse também que a secretária-chefe Carrie Lam se reuniria com os estudantes para discutir reformas políticas, mas sem dar detalhes de quando isso aconteceria.

    Mais cedo, o governo pediu que os manifestantes deixassem as ruas de Hong Kong de forma pacífica.

    Os manifestantes, na sua maioria estudantes, pedem uma democracia plena na ex-colônia britânica, que passou para controle chinês em 1997.

    Eles exigem que o governo chinês reveja a decisão de impor restrições à eleição direta do próximo chefe do Executivo de Hong Kong, marcada para 2017.

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