O ataque no Parlamento do vizinho Canadá na manhã de quarta-feira (22) fez com que os Estados Unidos elevassem o alerta em diversos lugares do seu lado da fronteira.
O presidente Barack Obama colocou em alerta máximo o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, sigla em inglês), responsável por patrulhar os espaços aéreos americano e canadense.
Com isso, aumentou o número de aviões militares que podem responder a um ataque. Segundo membros do governo americano, o Canadá está em contato permanente com o Norad.
As autoridades canadenses também enviaram ao FBI (Birô Federal de Investigações) os nomes dos suspeitos do caso –dentre eles, o do canadense convertido ao islamismo Michael Zehaf-Bibeau.
Em nota, o órgão disse ter reforçado a segurança em suas unidades, embora "não haja indicações de uma ameaça aos Estados Unidos".
O governo americano aumentou o efetivo em algumas áreas da capital Washington, como o cemitério de Arlington, que abriga os corpos de soldados mortos em conflitos armados desde a Guerra de Secessão Americana.
O temor é que o local seja atingido por um ataque, assim como o Memorial de Guerra de Ottawa. A exceção foi o Congresso, em recesso devido à eleição legislativa nacional de novembro.
O local, porém, recebe turistas e funcionários administrativos. A sede do Legislativo americano foi alvo de um atirador em julho de 1998, que matou dois policiais. Os protocolos de segurança em todos os prédios públicos americanos foram revisados após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O reforço na segurança de Washington acontece também após uma série de brechas do Serviço Secreto na segurança de Obama nas últimas semanas.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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