Os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria deixaram 521 extremistas islâmicos e 32 civis mortos em um mês, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

De acordo com o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, os bombardeios iniciados em 23 de setembro mataram 464 combatentes da facção radical Estado Islâmico e 57 da Frente al-Nusra (braço sírio da Al-Qaeda).

Entre os civis, foram mortas seis crianças e cinco mulheres.

A grande maioria dos combatentes do EI e da Frente al-Nusra mortos nos bombardeios não são sírios, segundo Abdel Rahman.

Os Estados Unidos e países árabes realizaram em 23 de setembro os primeiros ataques aéreos contra o EI na Síria.

Ataques da coalizão contra a facção no Iraque já estavam sendo feitos desde agosto. A França e o Reino Unido também bombardearam o EI no Iraque.

Na Síria, a coalizão se concentra agora em atacar os extremistas para deter seu avanço sobre a cidade curda de Kobani, na fronteira com a Turquia.