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    Ataque de Ottawa foi lançado por um único atirador, diz polícia do Canadá

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    23/10/2014 12h28

    Um dia depois de um ataque ter paralisado o centro de Ottawa, o chefe de polícia da capital do Canadá, Charles Bordeleau, afirmou estar satisfeito com o fato de que a ação foi obra de um único atirador.

    Na quarta (22), com temores de que outro atirador estivesse à solta, o centro da capital canadense foi fechado. Os ataques foram o segundo incidente do tipo em três dias no país: na segunda (20), dois soldados foram atropelados por um homem convertido ao islã em Québec. Um deles morreu.

    Nos ataques, o atirador identificado como Michael Zehaf-Bibeau matou Nathan Cirillo, soldado que fazia a guarda do Memorial Nacional de Guerra, antes de invadir o Parlamento — onde mais de 30 disparos foram ouvidos. Ao menos três pessoas ficaram feridas. O atirador foi morto por Kevin Vickers, chefe de segurança local.

    Os ataques, descritos pelo primeiro-ministro Stephen Harper como "terroristas", assustaram os canadenses e aumentaram as preocupações de que o país está sendo alvo de represálias por participar da campanha aérea liderada pelos EUA contra a facção Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

    Segundo duas autoridades dos EUA, as agências norte-americanas receberam a informação de que o homem, nascido como Michael Joseph Hall, converteu-se ao islã. Uma fonte citada pela agência Reuters afirmou que o suspeito foi criado em Québec.

    Autoridades canadenses o consideravam um "viajante de alto risco". Por causa disso, seu passaporte foi confiscado, disseram os jornais The Globe e Mail.

    Segundo o Global News, o nome de Zehaf-Bibeau aparece três vezes nas bases de dados judiciais de Montreal depois de prisões por posse de maconha e da droga PCP (fenilciclidina), em 2004.

    Nesta quinta, a mãe de Zehaf-Bibeau disse à Associated Press que chora pelas vítimas do ataque, e não por seu filho.

    Em uma curta ligação, Susan Bibeau disse não saber o que dizer àqueles que ficaram feridos. "É possível explicar algo assim?", indagou. "Sentimos muito."

    Editoria de Arte/Folhapress

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