Para brasileiros em Nova York, o ebola é preocupante, mas não o suficiente para estragar as férias. Conscientes do caso da doença na cidade, eles não mudaram a sua rotina nem após receberem mensagens de familiares.
"Ninguém morre de véspera. Minha sobrinha me ligou para dizer para eu tomar cuidado. Mas que cuidado? O negócio é relaxar", disse a empresária Diana Maciel, 48, na cidade com outras três amigas.
"Ficamos receosos. Hoje descobri que o médico doente usou a mesma linha que eu no metrô. Mas não mudamos a vida", disse Marcelo Perdigão, 35.
Mas, mesmo que o medo da doença não tenha prendido ninguém no hotel, alguns cuidados ajudam a manter a calma. A mineira Eleonora Bernardiz que, desde que chegou à cidade, ela lava as mãos sempre que deixa o metrô.
Os turistas, porém, não poderão recorrer aos seguros viagem se contraírem a doença, segundo as operadoras Allianz, Mondial, Assist-Card, GTA e ISIS.