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    Embaixadora dos EUA na ONU vai ser monitorada após voltar da África

    DA REUTERS
    DE SÃO PAULO

    31/10/2014 10h26

    Embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Samantha Power, que voltou a Nova York na quinta-feira (30) após visitar países atingidos pelo ebola na África Ocidental, terá de monitorar a temperatura duas vezes ao dia e informar ao Departamento Estadual de Saúde de NY pelos próximos 20 dias.

    A delegação de Samantha, que viajou em um avião do governo norte-americano, não teve contato direto com qualquer paciente com ebola durante a visita a Guiné, Serra Leoa e Libéria, os três países mais afetados pelo surto que já matou cerca de 5.000 pessoas.

    Agentes alfandegários do aeroporto de Nova York John F. Kennedy mediram a temperatura de Samantha e ela respondeu a um questionário sobre sua saúde e se teve contato com alguém infectado pelo vírus ebola.

    Michelle Nichols - 30.out.2014/Reuters
    Samantha Power tem temperatura medida ao desembarcar no aeroporto John F. Kennedy, em NY
    Samantha Power tem temperatura medida ao desembarcar no aeroporto John F. Kennedy, em NY

    O ebola é transmitido por meio do contato com fluídos corporais de pessoas infectadas ou com o corpo ainda contagioso de alguém que morreu devido à doença.

    O vírus tem um período de incubação de 21 dias. Samantha deixou a África Ocidental na quarta-feira.

    A embaixadora recebeu um kit que contém um termômetro e um cartão para anotar a temperatura duas vezes ao dia. Ela precisa informar a temperatura e qualquer sintoma que apresente ao Departamento de Saúde de Nova York.

    QUARENTENA

    Diversos Estados norte-americanos, incluindo Nova York, onde fica a sede da ONU, impuseram uma quarentena obrigatória a profissionais de saúde que voltam da região após terem tido contato com pacientes com ebola.

    A medida foi criticada pelo governo americano por desestimular que médicos dos EUA sirvam nos países afetados por terem que ficar em isolamento na volta.

    A enfermeira americana Kaci Hickox, 33, que cuidou de pacientes de ebola em Serra Leoa, foi colocada em quarentena Assim que desembarcou no aeroporto de Newark, em Nova Jersey.

    Hickox criticou a medida e foi liberada para cumprir o isolamento em sua casa, no Maine.

    Nesta quinta, ela desafiou a ordem de quarentena e saiu de casa para andar de bicicleta.

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