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    Polícia de Israel mata árabe-israelense durante prisão

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    08/11/2014 11h25

    As forças de segurança israelenses mataram neste sábado (8) um árabe-israelense que tentou impedir uma prisão, anunciou a polícia israelense.

    As cidades árabes-israelenses se mantiveram até agora relativamente à margem das tensões na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a parte palestina da Cidade Santa ocupada e anexada por Israel.

    Jeir Hamdan, 22, tentou impedir a prisão de um amigo em Kfar Kana, no norte de Israel, ameaçando os oficiais com uma faca, o que os obrigou a abrir fogo.

    As forças de segurança fizeram disparos de advertência antes de atirar diretamente contra ele, acrescentou a fonte. Hamdan morreu enquanto era levado para o hospital.

    Cerca de 50 jovens levantaram barricadas neste sábado e atearam fogo em pneus na entrada do povoado, mas foram dispersados pela polícia. No aniversário de 25 anos da queda do Muro de Berlim, jovens israelenses também quebraram parte do controverso muro de segurança israelense.

    Segundo a rádio militar, os comerciantes de Kfar Kana iniciaram uma greve em sinal de protesto.

    Os árabes-israelenses são os descendentes dos 160 mil palestinos que ficaram em suas terras depois da criação do Estado de Israel, em 1948. São mais de 1,4 milhão, ou seja, 20% da população israelense.

    ESTADO PALESTINO

    A nova chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, pediu neste sábado (8) um Estado palestino independente durante sua primeira visita a Gaza.

    Mahmud Hams/AFP
    A nova chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, durante sua primeira visita a Gaza
    A nova chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, durante sua primeira visita a Gaza

    "É preciso um Estado palestino, esse é o objetivo e essa posição é compartilhada por toda a União Europeia", afirmou durante uma coletiva em Gaza, acrescentando que "o mundo não suportará uma quarta", depois das três ofensivas israelenses nos seis últimos anos.

    O território palestino, onde vivem confinadas 1,8 milhão de pessoas entre Israel, Egito e Mediterrâneo, foi cenário na sexta de vários atentados contra dirigentes do Fatah, o movimento do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

    Os ataques fazem temer uma nova de violência entre grupos palestinos neste território, onde o movimento islamita Hamas tomou o poder pela força em 2007 depois de quase uma guerra civil como Fatah.

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