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    Exército israelense mata jovem palestino na Cisjordânia

    DA AFP
    DE SÃO PAULO

    11/11/2014 09h33

    O Exército israelense matou nesta terça-feira (11) um jovem palestino durante confrontos entre Belém e Hebron, no sul da Cisjordânia ocupada, informaram fontes médicas e de segurança palestinas.

    Imad Jawabreh, 22, morreu depois de levar vários tiros no tórax, segundo as fontes.

    O Exército diz que decidiu abrir fogo depois de ficar sob risco durante confrontos no local, segundo o jornal "Haaretz".

    Ammar Awad/Reuters
    Palestinos do campo de refugiados de Arroub carregam corpo de jovem morto em confrontos com Israel
    Palestinos do campo de refugiados de Arroub carregam corpo de jovem morto em confrontos com Israel

    As forças israelenses também atiraram contra um grupo de cerca de 150 palestinos em Khursa, no sul de Hebron. Um palestino ficou gravemente ferido.

    Os palestinos atiravam pedras e bombas contra os soldados que tentaram dispersá-los com bombas de gás, diz o "Haaretz".

    Mais cedo, outro palestino morreu e dois ficaram feridos na explosão de um caminhão de combustível em uma passagem de fronteira do sul da faixa de Gaza com Israel. As autoridades acreditam que seja um acidente.

    REFORÇO

    Israel reforçou as medidas de segurança após as mortes de um soldado e de uma mulher esfaqueados nesta segunda (10) em Tel Aviv e Cisjordânia, respectivamente, anunciou a polícia.

    "A polícia se encontra em estado de alerta máximo. Foram mobilizados milhares de agentes, oficiais, voluntários e reforços em todo o país para garantir a segurança pública", disse à AFP Luba Samri, porta-voz da polícia.

    "Nesta terça-feira teve início uma operação nacional para deter todos aqueles que estão em situação ilegal em Israel", completou.

    O jovem palestino que matou um soldado em Tel Aviv na segunda-feira era natural da Cisjordânia ocupada e não tinha permissão de residência em Israel, informou a polícia.

    O exército enviou reforços à Cisjordânia. Segundo a rádio militar, os reforços foram mobiliados nas principais estradas da Cisjordânia e nos pontos de ônibus.

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