• Mundo

    Thursday, 02-May-2024 17:30:53 -03

    Destroços do voo MH17 começam a ser recuperados na Ucrânia

    DA AFP

    16/11/2014 10h28

    A recuperação dos destroços do Boeing da Malaysia Airlines, abatido em julho no leste da Ucrânia, começou neste domingo (16), quatro meses após a tragédia que provocou 298 mortes.

    Funcionários da autoproclamada república de Donetsk começaram o trabalho cortando os grandes pedaços com a ajuda de uma serra de metal perto da aldeia de Grabove, em uma área controlada pelos separatistas pró-russos, de acordo com um jornalista da AFP. As primeiras partes foram levantadas por um guindaste e colocadas no reboque de um caminhão.

    Menahem Kahana/AFP
    Trabalhaores coletam destroços do avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia em julho deste ano
    Trabalhaores coletam destroços do avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia em julho deste ano

    "Esperamos terminar a operação em 10 dias", declarou uma autoridade separatista na presença de jornalistas. "Começamos com as peças maiores e vamos continuar com as menores".

    O voo MH17, que fazia o trajeto Amesterdã-Kuala Lumpur, foi atingido possivelmente por um míssil em 17 de julho quado sobrevoava uma área sob controle separatista no leste da Ucrânia.

    Os detritos devem ser transferidos para a Holanda —país com 193 vítimas, o maior número— para serem examinados pelo Bureau de Investigação e Segurança (OVV), encarregado de investigar as causas da tragédia.

    A Ucrânia e o Ocidente afirmam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar fornecido pela Rússia aos separatistas pró-russos. Moscou nega e acusa as tropas ucranianas.

    Depois da tragédia, americanos e europeus reforçaram suas sanções contra a Rússia.

    Em um primeiro relatório de 9 de setembro, o OVV considerou que o Boeing 777 havia sido perfurado em pleno voo por "projéteis de alta energia", sem confirmar a teoria do míssil. Um relatório final está previsto para sair em 2015.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024