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    OMS declara República Democrática do Congo livre do ebola

    DA EFE

    21/11/2014 12h19

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (21) o fim do surto de ebola na República Democrática do Congo (RDC), detectado em agosto e que não tem relação com a epidemia de ebola na África Ocidental –a pior já registrada no mundo.

    O surto foi notificado à OMS em 24 de agosto e ocorreu no condado de Jeeran, na província do Équateur, onde foram registrados 66 casos, com 49 mortes, e oito profissionais de saúde infectados.

    Na quinta (20), completaram 42 dias desde que testes no último caso detectado deram negativo pela segunda vez –a condição da OMS para considerar que uma epidemia terminou.

    Os 42 dias representam o dobro do tempo máximo de incubação do vírus do ebola no corpo.

    Reuters
    Funcionários de saúde do Congo fazem treinamento para lidar com casos de ebola em Kinshasa
    Funcionários de saúde do Congo fazem treinamento para lidar com casos de ebola em Kinshasa

    O ministro da Saúde congolês, Félix Kabange Numbi, já havia anunciado o fima da epidemia no último dia 15.

    Este foi o sétimo surto de ebola registrado na República Democrática do Congo desde 1976, quando o vírus da febre hemorrágica foi identificado pela primeira vez, justamente neste país.

    A OMS parabenizou a efetiva coordenação que as autoridades de saúde do país conseguiram estabelecer, assim como a mobilização de especialistas no local para identificar os contatos dos doentes, organizar funerais seguros e reunir líderes religiosos e comunitários nesses esforços.

    A organização ressaltou que os corpos das vítimas de ebola podem ser até dez vezes mais contagiosos do que os dos doentes.

    Para controlar o surto, a RDC recebeu o apoio da organização Médicos sem Fronteiras, dos Centros para o Controle de Doenças dos Estados Unidos, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da OMS.

    Segundo a OMS, o país manterá seu sistema de vigilância sanitário em estado de alerta.

    A epidemia na África Ocidental já matou 5.177 pessoas em mais de 14 mil casos, segundo a OMS. Os países mais atingidos são Serra Leoa, Libéria e Guiné.

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