A notícia da volta da relação diplomática entre EUA e Cuba chegou no meio da reunião de cúpula do Mercosul, na cidade de Paraná, na Argentina.

A presidente Cristina Kirchner anunciou a novidade e afirmou que trata-se "de um momento histórico".

Ela também disse que o bloco econômico deve se pronunciar sobre o avanço na negociação entre Obama e Raul Castro.

Dilma Rousseff já havia feito seu discurso e disse que "nós, lutadores sociais, imaginamos que nunca haveria esse momento de reinício das relações entre EUA e Cuba".

"Quero saudar o presidente Raúl Castro e o presidente Barack Obama e sobretudo quero saudar o papa Francisco por ter sido muito possivelmente um dos fatores mais importantes da aproximação. É um momento que marca uma mudança na civilização. É possível restabelecer relações interrompidas há muitos anos", afirmou Dilma.

O presidente Nicolás Maduro afirmou "estar muito feliz" pela notícia da volta das relações diplomáticas entre EUA e Cuba.

"É preciso reconhecer que é um gesto de valentia, necessário. A grande mensagem entre Cuba e EUA é que as armas se voltam a quem as usa", afirmou.

Ele chegou a afirmar que a aproximação entre Cuba e EUA é uma "vitória do Fidel".