Diversos líderes de países e de organismos internacionais, além de chanceleres, se pronunciaram ao longo da tarde desta quarta (17) sobre o anúncio de reaproximação entre EUA e Cuba feito pelo presidente americano, Barack Obama, e pelo ditador cubano, Raúl Castro.
Os líderes do Mercosul, reunidos para cúpula do bloco na Argentina, se manifestaram mais cedo.
Veja abaixo as reações pelo mundo:
Federica Mogherini, chefe da diplomacia da União Europeia
"Esses movimentos representam uma vitória do diálogo sobre o confronto. Foi com esse espírito que iniciamos, no começo deste ano, o diálogo político com Havana."
Stephen Harper, primeiro-ministro do Canadá
"O Canadá está contente de ter sido anfitrião de altos funcionários dos EUA e de Cuba, o que lhes permitiu a discrição necessária para levar a cabo essas importantes conversas."
Frank-Walter Steinmeier, ministro das Relações Exteriores da Alemanha
"Sinto um grante respeito pelo valor do presidente Obama, que rompeu com quase seis décadas de uma linha política que só gerou estagnação e falta de perspectivas."
José Manuel García-Margallo, ministro de Assuntos Exteriores da Espanha
"A Espanha dá boas-vindas a uma nova etapa que possa por fim a um desencontro que dura mais de 50 anos."
Matteo Renzi, primeiro-ministro da Itália, em nota do governo italiano
"Renzi dirige um pensamento especial ao papa Francisco, cujo interesse e apoio continuado desempenharam um papel crucial na escritura desta página da história e que confirma seu compromisso pessoal para fomentar a paz e a fraternidade entre os povos."
Michelle Bachelet, presidente do Chile
"É um passo histórico e tremendamente positivo na relação bilateral e que também abrirá novos espaços para um maior entendimento hemisférico."
Enrique Peña Nieto, presidente do México
"É um passo decisivo e histórico que o governo do México respalda e reconhece."
Luis Guillermo Solís, presidente da Costa Rica
"Creio que é uma notícia muito boa. Me parece que a normalização de relações entre EUA e Cuba abre um novo momento no diálogo entre EUA e América Latina."
Rafael Correa, presidente do Equador, em sua conta no Twitter
"Aproximação diplomática histórica entre Cuba e Estados Unidos."
Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA
"Estou encantado com a decisão sábia e valente do presidente Obama de melhorar as relações com Cuba. Espero que o Congresso [dos EUA] tome os passos necessários para remover as sanções econômicas contra o povo cubano, medidas que comprovadamente têm sido ineficazes no objetivo de apoiar a democracia e a liberdade."
José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos)
"As medidas anunciadas hoje são históricos passos e abrem uma via de normalização que já não tem volta."
