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    Presidente do México lança projeto de US$ 10 bilhões para impulsionar setor energético

    DE SÃO PAULO

    03/01/2015 02h00

    O presidente do México, Enrique Peña Nieto, lançou nesta última sexta-feira (2) um projeto para impulsionar o setor energético na região do estado de Oaxaca, no sul do país, avaliado em US$ 10 bilhões.

    Do total investido, US$ 6 bilhões serão aplicados na reconfiguração da refinaria de Salina Cruz, próxima ao porto de Oaxaca. O restante do dinheiro será usado para construir um gasoduto para o transporte de gás natural com origem em Jaltipan, no estado de Veracruz, no leste do país.

    De acordo com o presidente, as obras vão permitir o fornecimento de combustível mais barato e menos agressivo ao ambiente, proporcionando o desenvolvimento de diversas atividades econômicas na região beneficiada.

    "Estamos pela primeira vez introduzindo um insumo fundamental, o gás natural, para atrair outros investimentos e buscar combustíveis mais limpos que possam permitir que deixemos de usar aqueles que são altamente poluentes", destacou.

    O gasoduto terá uma extensão de 500 quilômetros. Com a obra, de acordo com o governo mexicano, será possível reduzir o tempo de distribuição de gás natural de 17 para seis dias, além de cortar em 550 mil toneladas as emissões de dióxido de carbono na atmosfera.

    Peña Nieto aproveitou a cerimônia para divulgar também o início da construção de 22 navios da empresa estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) no porto de Santa Cruz. O investimento total será de cerca de US$ 270 milhões.

    Antes do início do ato oficial, foram registrados no local confrontos entre professores da Coordenação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) e agentes da Polícia Federal mexicana.

    De acordo com a imprensa local, os policiais tiveram que usar gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

    A CNTE, movimento dissidente do Sindicanto Nacional de Trabalahdores da Educação, protesta contra a reforma na educação realizada por Peña Nieto em fevereiro de 2013. Desde então, a entidade organizou várias manifestações para exigir a revogação das mudanças.

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