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    Escolas perto de cerco a suspeitos de ataque a jornal são esvaziadas

    DA REUTERS
    DE SÃO PAULO

    09/01/2015 12h18

    Autoridades francesas da cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne (a 42 km da capital francesa) começaram a esvaziar as escolas que ficam próximas ao local onde os dois suspeitos do ataque ao jornal satírico francês "Charlie Hebdo", mantém um refém em uma gráfica no norte da cidade.

    Cerca de mil crianças foram levadas a um ginásio esportivo no centro da cidade para serem entregues a seus pais, disse o vice-prefeito Thierry Chevalier, afirmando que creches e escolas de educação fundamental serão as prioridades.

    "Eles já esvaziaram a escola mais perto ao local do sequestro e agora vão esvaziar as outras", disse o vice-prefeito.

    As forças francesas tentam estabelecer contato com os suspeitos, que se entrincheiraram numa gráfica em Dammartin-en-Goële, para conseguir uma saída pacífica para a situação.

    O porta-voz do ministério do Interior, Pierre Henry Brandet, informou aos jornalistas presentes em Dammartin-en-Goële que "a prioridade é estabelecer um diálogo para que haja a solução mais pacífica possível".

    No atentado da última quarta, Said Kouachi, 34, Chérif Kouachi, 32, mataram 12 pessoas em Paris. Entre as vítimas -mortas a tiros- no atentado da última quarta está o diretor da publicação, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb.

    Foram mortos 8 funcionários do jornal, um colaborador da publicação, um funcionário do prédio em que funciona o veículo e dois policiais. Além dos mortos, 11 ficaram feridos, quatro em estado grave.

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