Em vídeo divulgado na internet neste domingo (11), Amedy Coulibaly reivindica ter assassinado a policial Clarissa Jean-Philippe na quinta, em Montrouge.
Coulibaly também é responsável pela invasão de um supermercado judeu em Paris, onde manteve pessoas sob seu poder.
Ele acabou morto na ação policial que invadiu o estabelecimento, assim como quatro dos reféns.
Na filmagem, o homem diz ter cometido o crime "em nome do Estado Islâmico" e assegura ter coordenado suas ações com os irmãos Said e Chérif Kouachi, responsáveis pela morte de 12 pessoas no ataque à sede do jornal satírico "Charlie Hebdo".
Segundo ele, as ações foram tomadas em conjunto para ter mais impacto.
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Amedy Coulibaly, em vídeo em que alega pertencer ao Estado Islâmico |
O vídeo –no qual Coulibaly se identifica como Abu Basir Abdala al Ifriqi–, mostra o terrorista cercado por armas automáticas enquanto fala francês e árabe e tenta justificar os atentados.
Na gravação, ele ameaça os países que fazem parte da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que ataca a milícia radical Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
"Vocês atacam o Califado, vocês atacam o Estado Islâmico, nós atacamos vocês".
Autoridades confirmaram a autenticidade do vídeo e a polícia trabalha a fim de precisar a origem de sua divulgação.