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    Promotor argentino não deixou carta, afirma encarregada de investigações

    FELIPE GUTIERREZ
    DE BUENOS AIRES

    19/01/2015 11h45

    O promotor Alberto Nisman, que foi encontrado morto em seu apartamento no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, não deixou uma carta, afirmou a responsável pela investigação do caso, a promotora Viviana Fein.

    Ela afirmou que agora irá esperar provas técnicas, como o relatório da autópsia do corpo, em que vão verificar se havia pólvora nas suas mãos, e gravações de vídeos do prédio onde Nisman vivia.

    Marcos Brindicci/Reuters
    O promotor argentino Alberto Nisman
    O promotor argentino Alberto Nisman

    Segundo Fein, a morte aconteceu na noite de sábado (17). O corpo, no entanto, foi encontrado na madrugada de domingo para segunda.

    Fein deu declarações rápidas ao sair do prédio onde o corpo foi encontrado e pediu para que "deixem a promotoria trabalhar".

    Na última quarta (14), Nisman havia denunciado a presidente Cristina Kirchner, o chanceler Héctor Timerman e militantes governistas de terem encoberto os responsáveis por um atentado de 1994 à Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), na qual morreram 85 pessoas.

    Claudio Fanchi/Xinhua
    Polícia em frente ao edifício onde o promotor Alberto Nisman vivia, em Buenos Aires
    Polícia em frente ao edifício onde o promotor Alberto Nisman vivia, em Buenos Aires

    Nesta segunda (19) ele iria ao Congresso para dar um depoimento sobre suas investigações.

    O governo emitiu uma nota sobre o caso em que afirma que a guarda que a guarda que fazia a segurança dele, formada por policiais federais, constataram que ele não atendia a campainha e que os jornais do domingo estavam da porta para fora.

    Eles, então, decidiram procurar os parentes de Nisman.

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