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    Ataque da Jordânia matou refém americana, diz Estado Islâmico

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    06/02/2015 15h26

    Uma suposta declaração do Estado Islâmico (EI) alega que uma refém americana foi morta nesta sexta-feira (6) em ataques aéreos da Jordânia nos arredores da cidade de Raqqa, principal reduto da milícia islâmica, no norte da Síria.

    O comunicado identificou a mulher como Kayla Jean Mueller e disse que ela foi morta durante as preces muçulmanas —que normalmente ocorrem ao meio-dia de todas as sextas-feiras— por ataques aéreos que tiveram como alvo "o mesmo local por mais de uma hora".

    AFP
    Reprodução de vídeo mostra casa onde, segundo o Estado islâmico, refém dos EUA morreu por ataque
    Reprodução de vídeo mostra casa onde, segundo o Estado islâmico, refém dos EUA morreu por ataque

    Segundo a nota, nenhum combatente do EI foi morto no ataque.

    A facção publicou fotos do suposto local bombardeado, mostrando um danificado prédio de três andares. Nenhuma imagem da mulher, porém, foi divulgada.

    Autoridades dos EUA dizem que investigam a alegação. A Casa Branca afirmou que ainda não fará comentários sobre o caso.

    A declaração do EI não pôde ser verificada de forma independente. Ela apareceu em um site militante comumente usado pelo EI e também foi distribuída por usuários afiliados ao EI no Twitter.

    Mueller é uma funcionária assistencial cuja identidade nunca havia sido revelada por preocupações com sua segurança.

    Um representante da família disse à Associated Press no ano passado que a mulher de 26 anos trabalhava com grupos humanitários na Síria, onde ela foi capturada em 2013.

    Se sua morte for confirmada, será a quarta americana a morrer em cativeiro dos militantes do EI.

    Outros três americanos, os jornalistas James Foley e Steven Sotloff e o trabalhador assistencial Peter Kassig, foram decapitados pela milícia.

    A Jordânia, que faz parte de uma coalizão liderada pelos EUA que ataca alvos da facção na Síria, aumentou seus ataques depois que o EI anunciou que matou um piloto jordaniano que era mantido como refém.

    O governo sírio disse na quinta-feira (5) que dezenas de jatos jordanianos bombardearam centros de treinamento do EI e locais de armazenamento de armas. O governo, porém, não disse onde os ataques foram lançados.

    A Jordânia não esclareceu se seus aviões atacaram Raqqa nesta sexta-feira.

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