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    Dinamarca identifica suspeito morto e não vê ligação direta com terror

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    15/02/2015 16h24

    O homem que foi morto em perseguição policial na Dinamarca neste domingo (15) tinha 22 anos, era dinamarquês e era conhecido pela polícia por crimes comuns de gangues. Ele era o principal suspeito dos atentados a tiros a um café e a uma sinagoga em Copenhague, que causaram duas mortes.

    De acordo com a imprensa local, o nome do suspeito é Omar Abdel Hamid El Hussein, e ele havia sido solto da prisão há apenas duas semanas, após cumprir parte da pena por um ataque a facadas num trem, em 2013. No dia do ataque, ele teria enganado dois policiais ao se fingir bêbado em frente à sinagoga que atacou. Após os ataques, fugiu de táxi para um parque, onde trocou de roupa antes da perseguição policial. As roupas e armas foram encontradas no parque.

    A polícia não confirma seu nome e diz não haver ainda evidência de ligação entre ele e grupos terroristas, embora possa ter havido inspiração no ataque ao "Charlie Hebdo" e talvez em material online do Estado Islâmico. Indícios de que ele tenha recebido ajuda de grupos terroristas, porém, não há.

    Segundo o comunicado da polícia, seus antecedentes criminais incluem relações com gangues e várias ocorrências envolvendo armas e violência. A polícia diz ter convicção de ter sido ele o autor dos ataques ao café Krudttønden e à sinagoga no centro de Copenhague.

    AFP
    Foto sem data divulgada pela polícia em 2013 mostra o suspeito de cometer os ataques em Copenhague
    Foto sem data divulgada pela polícia em 2013 mostra o suspeito de cometer os ataques em Copenhague

    Anteriormente, a polícia tratava o ataque como um ato de terrorismo comparável ao ataque ao jornal "Charlie Hebdo", em Paris, mas segundo o jornal dinamarquês "Politiken" ainda não existem evidências concretas disso.

    O jovem estaria há tempos sob vigilância das autoridades, mas não havia qualquer indício de que tenha viajado a países em conflito como o Iraque ou a Síria. Ao ser morto, segundo o comunicado, o jovem levava consigo duas armas automáticas e usava roupas semelhantes às que o atirador do café teria usado.

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