Um júri do Texas (EUA) condenou nesta terça à noite (madrugada de quarta, 25, no Brasil) o ex-marine Eddie Ray Routh, 27, à prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, pelo assassinato de Chris Kyle e de seu amigo Chad Littlefield em fevereiro de 2013.

Considerado o atirador mais letal da Marinha americana, com 255 mortes, Kyle teve sua história contada no filme "Sniper Americano", de Clint Eastwood, vencedor do Oscar deste ano na categoria edição de som.

Os jurados rejeitaram a alegação da defesa de Routh de que o veterano de guerra é psicótico e deveria ser internado num hospital psiquiátrico. Familiares do assassino de Kyle alegam que, após servir as Forças Armadas dos EUA no Iraque e no Haiti, ele passou a sofrer de estresse pós-traumático.

Na avaliação da atuação de Kyle na Guerra do Iraque, seus superiores recomendaram seguidas vezes que ele fosse elevado de patente e o consideraram "um dos melhores atiradores de elite da história".

Devido a suas habilidades, os oficiais também o recomendaram para o Seal Team 6, grupo de elite responsável pela operação que matou Osama bin Laden, principal líder da rede terrorista Al Qaeda.