O PSDB vai levar as mulheres de dois líderes oposicionistas da Venezuela que foram presos no governo de Nicolás Maduro para falar no Congresso Nacional, em abril.

Além disso, nesta sexta (27), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai anunciar que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso irá à Venezuela auxiliar a defesa dos opositores Antonio Ledezma, prefeito de
Caracas, preso neste ano, e Leopoldo López, ativista encarcerado no ano passado.

FHC integra grupo organizado pelo ex-primeiro ministro espanhol Felipe González de defesa dos adversários de Maduro e só agora decidiu atuar pessoalmente nas negociações em Caracas.

	Jorge Silva - 25.jan.2015/Reuters
	Andrés Pastrana (esq.), a mulher de Leopoldo López, Lilian Tintori, e Sebastián Piñera (dir.) são impedidos de entrar na prisão de Ramo Verde, em janeiro

Aécio abordará o assunto durante o "Foro de Lima", evento organizado pelo escritor Mario Vargas Llosa, no Peru, para debater o cenário político na América Latina.

Há uma semana, o tucano recebeu cartas de Mitzy Ledezma e Lilian Tintori, mulheres dos adversários de Maduro, narrando tortura psicológica e condições precárias na prisão. Elas disseram estar preocupadas com o silêncio de autoridades sobre o que consideram abusos do presidente venezuelano.

"Fez-se necessário que outras forças se movimentassem para impedir que conquistas democráticas fossem colocadas em risco na região", disse o senador.