Os 256 passageiros e 18 tripulantes do voo da Turkish Airlines desviado para Casablanca (Marrocos) não foram avisados pela tripulação da ameaça de bomba, diz o irmão de uma brasileira que está na aeronave.
"Ela ficou sabendo da ameaça de bomba por mim", diz o administrador Sérgio Santos, 41, irmão da bancária Eliane Sampaio, 33, que mora em São Paulo e havia ido passar férias no Cairo (Egito) e na Capadócia (Turquia).
"Quando o avião parou, ela viu guardas do lado de fora do avião, em posição de sentido. Pensou até que alguma autoridade fosse embarcar."
O voo TK15 deveria pousar no aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo) às 16h55 (horário de Brasília). A previsão é de que a aterrissagem ocorra às 21h37 desta segunda-feira (30).
Não avisar os passageiros é um protocolo de segurança em caso de ameaça de bomba. Primeiro, para não criar pânico nos passageiros e, depois, para não alertar um suposto terrorista de que a tripulação sabe da ameaça.
O desvio ocorreu porque um bilhete com a palavra "bomba" foi encontrado em um dos banheiros da aeronave, um Boeing 777-200.
Ao aterrissar, os passageiros foram desembarcados e encaminhados para um terminal de passageiros. Depois, o avião foi levado para uma área isolada do aeroporto de Casablanca, onde foi inspecionado.
Segundo a Turkish Airlines, nenhuma ameaça foi encontrada. O voo decolou às 13h01 rumo a São Paulo.
Editoria de Arte/Folhapress | ||