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    Naufrágio deixa 400 imigrantes africanos desaparecidos no Mediterrâneo

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    14/04/2015 18h37

    Cerca de 400 imigrantes que tentavam chegar à Itália desapareceram depois do naufrágio do barco em que viajavam pelo mar Mediterrâneo no domingo (12), segundo a ONG Save the Children e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

    As entidades acreditam que, devido às condições do mar e ao tempo decorrido desde o naufrágio, os desaparecidos tenham morrido. Eles estavam em uma embarcação que deixou a costa da Líbia no sábado (11), com 550 passageiros.

    Os sobreviventes afirmam que a embarcação virou 24 horas depois de zarpar. A Guarda Costeira italiana encontrou o barco a 80 milhas náuticas (148 km) do limite das águas territoriais do país africano, em uma varredura de rotina.

    Os agentes resgataram 144 pessoas com vida, que foram levadas ao porto de Reggio Calabria, no sul da Itália, onde chegaram nesta terça-feira (14). Apenas nove corpos foram recuperados no naufrágio.

    Os imigrantes afirmam que a maioria dos passageiros veio de países da África subsaariana e que, dentre os desaparecidos, estavam crianças e adolescentes. Os que chegaram ao porto receberam assistência da Save the Children e da OIM.

    A Guarda Costeira italiana informou que mais de 5.600 imigrantes foram resgatados de 42 barcos só neste fim de semana. O início da primavera no Hemisfério Norte é um dos períodos em que a travessia da África para a Europa é mais segura.

    Em fevereiro, mais de 300 pessoas morreram afogadas ao fazer a travessia em meio ao frio e ao mar agitado do inverno. Nos últimos anos, os conflitos armados no norte da África e no Oriente Médio aumentaram o fluxo de imigrantes no Mediterrâneo.

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