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    Operação militar da Colômbia mata ao menos 18 integrantes das Farc

    DA EFE

    22/05/2015 00h25

    Ao menos 18 guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) morreram e outros dois foram capturados em uma operação militar realizada nesta quinta-feira (21) na zona rural do departamento de Cauca, no sudoeste da Colômbia, informaram fontes oficiais.

    A ação foi um bombardeio das Forças Militares contra um acampamento das Farc em uma área rural do município de Guapi, disseram à agência Efe fontes do Ministério da Defesa.

    Segundo as primeiras informações, a operação tinha como objetivo capturar o guerrilheiro conhecido como "Javier", segundo líder da frente 29 das Farc.

    A fonte disse à Efe que esse destacamento rebelde foi responsável pelo ataque do dia 22 de novembro do ano passado contra um posto policial na ilha turística de Gorgona, no Pacífico, onde mataram um oficial e destruíram o distrito policial.

    Na operação desta quinta, foram apreendidos 15 fuzis, sete pistolas, uma metralhadora e um rádio de comunicações, assinalou, por sua vez, o jornal "El Tiempo" em seu site.

    Este é o primeiro grande golpe contra as Farc desde que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenou no dia 15 de abril a retomada dos bombardeios contra os acampamentos da guerrilha.

    Essa medida foi tomada pelo chefe de Estado em resposta ao ataque das Farc contra uma unidade militar que naquele dia estava descansando em um recinto esportivo no município de Buenos Aires, que também fica no departamento de Cauca, uma ação na qual morreram 11 membros do Exército e mais de 20 ficaram feridos.

    Santos tinha suspendido os bombardeios no dia 10 de março por um mês, uma medida que prorrogou até 10 de abril para reduzir a intensidade do conflito armado e em resposta ao cumprimento que as Farc vinham fazendo, até então, do cessar-fogo unilateral declarado em dezembro de 2014.

    O governo colombiano e as Farc desenvolvem um diálogo de paz desde novembro de 2012 em Havana, mas sem um cessar-fogo bilateral.

    Santos sempre se opôs ao cessar-fogo bilateral antes da assinatura de um acordo de paz, enquanto a guerrilha insiste que essa medida deve ser adotada para evitar ações de ambas as partes que possam atrapalhar as negociações.

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