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    Erupção do vulcão Shindake faz Japão esvaziar ilha no sudoeste do país

    DA EFE, EM TÓQUIO

    29/05/2015 00h27

    As autoridades japonesas ordenaram a retirada dos 130 moradores da ilha de Kuchinoerabu, no sudoeste do Japão, devido à forte erupção do vulcão Shindake, informou nesta sexta-feira (29) a emissora pública NHK.

    A primeira explosão do Shindake foi registrada às 9h59 (21h59 de quinta-feira em Brasília), e a Agência Meteorológica do Japão ativou pouco depois o nível máximo de alerta em caso de erupção, recomendando o esvaziamento da ilha.

    A NHK afirmou que o magma expelido pelo vulcão chegou até uma das praias da ilha, mas que não há relato de feridos por enquanto. Imagens exibidas pela emissora pública mostraram uma enorme nuvem de cinza negra que chegou a alcançar cerca de 9 mil metros de altitude.

    As autoridades da ilha vizinha de Yakushima, capital administrativa do arquipélago ao qual pertence Kuchinoerabu, estão coordenando a retirada dos moradores e enviaram embarcações para apoiar as operações.

    Em agosto do ano passado, o Shindake registrou sua primeira erupção em 34 anos, o que obrigou a Agência Meteorológica a decretar o nível 3, de um total de 5, em sua escala de alerta vulcânico.

    Além disso, desde janeiro o acesso a uma parte da ilha estava interditado devido a uma série de terremotos recentes, aparentemente de origem vulcânica.

    A Agência Meteorológica também detectou em março o aumento do nível de dióxido de enxofre no ar no entorno do Shindake, que tem cerca de 650 metros de altitude.

    Kuchinoerabu, com uma superfície de aproximadamente 38 quilômetros quadrados, é parte da Prefeitura de Kagoshima e está a cerca de 100 quilômetros ao sul da ilha de Kyushu, uma das quatro maiores do arquipélago japonês.

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