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    Em ano eleitoral, políticos apoiam ato em defesa das mulheres na Argentina

    DE SÃO PAULO

    03/06/2015 17h37 - Atualizado às 23h23

    Em ano eleitoral, diversos políticos argentinos aproveitaram os protestos contra a violência contra a mulher nesta quarta-feira (3) e deram seu apoio à causa pelas redes sociais ou por outros meios de comunicação.

    No microblog Twitter, a presidente Cristina Fernández de Kirchner disse que as agressões, estupros e mortes de mulheres são consequência de "uma cultura devastadora do feminino" e da transformação da mulher em objeto.

    Cristina Kirchner

    Dentre as citações de comportamentos machistas, estão críticas aos meios de comunicação. "Outras mais sutis, vistas e até com medição de audiência: a mulher coisificada, peitos e bundas...tocadas em público e medidas pelo Ibope".

    Assim como a mandatária, os principais presidenciáveis saíram com fotos ou mensagens de apoio. O governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, apareceu com a mensagem em um evento das Avós da Praça de Maio em La Plata.

    Daniel Scioli

    Outro que tirou foto com o cartaz foi o chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri. Enquanto isso, o deputado Sergio Massa assinou um documento de compromisso pela aplicação integral da Lei de Proteção Integral às Mulheres.

    Mauricio Macri

    Sergio Massa

    A marcha começou por volta das 17h em Buenos Aires, Rosario, Córdoba, Mendoza e outras capitais provinciais da Argentina. Também haverá manifestações em Montevidéu e em Santiago, no Chile.

    Além de políticos nacionais e regionais, Lionel Messi, o principal jogador de futebol argentino em atividade, e celebridades como os apresentadores Susana Giménez e Marcelo Tinelli deram seu respaldo à campanha.

    OPORTUNISMO

    Nem todos os políticos, porém, foram felizes em dar apoio à campanha. O subsecretário de Comércio da Economia Social do Ministério do Desenvolvimento, Ariel Sujarchuk, também saiu com uma foto com a hashtag #niunamenos no Twitter.

    No entanto, ele, que pretende ser candidato a prefeito da cidade de Escobar, na Grande Buenos Aires, é acusado de violência contra uma mulher, agressão contra uma familiar e de ter ameaçado uma empregada de seu gabinete.

    Ariel Sujarchuk

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