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    G7 exige fim de crise na Ucrânia para suspender sanções à Rússia

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    07/06/2015 22h40

    Os líderes do G7 (grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo) disseram neste domingo (7) que manterão as sanções contra a Rússia até que o presidente russo, Vladimir Putin, e os separatistas pró-Moscou respeitem os termos do cessar-fogo com a Ucrânia.

    As discussões sobre o conflito no leste ucraniano dominaram o primeiro dia do encontro do bloco, realizado este ano em um hotel de luxo na Bavária, sul da Alemanha.

    A Rússia fazia parte do grupo, então G8, até ser excluída por causa da anexação da península da Crimeia, que era território ucraniano, em março do ano passado.

    O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu aos demais membros do G7 que "enfrentem a agressão da Rússia", em uma referência à acusação das potências ocidentais de que Moscou dá apoio aos rebeldes que controlam parte do território ucraniano. O governo russo nega interferir no conflito.

    Anfitriã da cúpula, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que qualquer relaxamento das punições depende do comportamento russo diante da situação na Ucrânia.

    O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, foi mais enfático: "Se alguém quiser começar a discutir uma mudança no regime de sanções, só poderia ser para propor seu endurecimento".

    AFP
    Barack Obama com um copo de chopp durante almoço antes do encontro do G7, em Kruen, na Alemanha
    Barack Obama com um copo de chopp durante almoço antes do encontro do G7, em Kruen, na Alemanha

    A tensão no leste da Ucrânia persiste desde fevereiro de 2014, quando ocorreram os primeiros protestos pró-Rússia –a região tem maioria étnica de russos.

    Desde então, milícias separatistas tomaram importantes cidades, como Donetsk e Lugansk, e criaram um governo paralelo, que não responde mais à administração central, em Kiev, e presta lealdade a Moscou.

    MERKEL E OBAMA

    A cúpula também serviu para Obama e Merkel darem sinais de que superaram as recentes divergências, especialmente em relação à espionagem de Washington sobre a líder alemã.

    "Minha mensagem aos alemães é simples: somos gratos por nossa amizade, por nossa liderança", disse Obama. "Seguimos juntos como aliados inseparáveis na Europa e ao redor do mundo."

    Merkel foi na mesma linha: "Apesar de nossas opiniões divergentes, os EUA são parceiros essenciais".

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