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    Senador dos EUA apresentará projeto de lei para acabar com embargo a Cuba

    DE SÃO PAULO

    11/06/2015 00h19

    O senador republicano pelo Kansas Jerry Moran vai propor nesta quinta-feira (11) um projeto de lei para acabar com o embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba.

    Moran diz acreditar que o texto, redigido em parceria com o senador independente pelo Maine Angus King, tem mais chances de passar pelas duas casas do Congresso americano –de maioria republicana– do que o projeto apresentado pela democrata Amy Klobuchar, de Minnesota, no início deste ano.

    Chip Somodevilla - 19.mai.2015/AFP
    O senador Jerry Moran sai de encontro entre republicanos em Washington
    O senador Jerry Moran sai de encontro entre republicanos em Washington

    "O objetivo é conseguir algo bem similar [ao projeto da democrata]. Mas esse é feito de uma forma muito mais aceitável ao Congresso, aos americanos e muito mais provável de se tornar lei –e faz isso de uma forma que protege o contribuinte", disse Moran.

    "O que estamos dizendo é que se o mercado está lá, se Cuba pode ter o financiamento necessário, é um grande avanço para os comerciantes e agricultores americanos", afirmou o republicano.

    Editoria de Arte/Folhapress
    REAPROXIMAÇÃO EUA-CUBA

    A retirada do embargo, imposto à ilha em 1962 no contexto da Guerra Fria, precisa ser aprovada pelo Legislativo e enfrenta grande resistência da oposição republicana.

    James Williams, presidente da organização Engage Cuba, no entanto, comemorou a proposta. "Se nós quisermos fazer mais do que apenas dizer apoiar o povo cubano, devemos ouvir os 96% deles que querem que os EUA acabem com o embargo comercial", disse Williams.

    O fim do embargo é um dos pontos-chave no processo de reaproximação diplomática entre EUA e Cuba, anunciado em dezembro.

    Na etapa atual de negociações para a reaproximação, os dois países buscam criar as condições para a reabertura das embaixadas em Washington e Havana.

    Recentemente, os EUA retiraram formalmente Cuba da lista dos países que patrocinam o terrorismo, o que deve facilitar a reabertura de embaixadas.

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