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    EUA dizem que ainda não há indícios de coordenação entre ataques

    DA REUTERS
    DE SÃO PAULO

    26/06/2015 17h35

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira (26) que não havia nenhuma evidência até agora de que os ataques terroristas em França, Tunísia e Kuait foram coordenados.

    Após os atentados, vários países anunciaram ter aumentado seu alerta de segurança. A França, que já estava em alerta mais alto desde os ataques de janeiro em Paris, elevou seu alerta no sudeste do país e em torno de locais de culto religioso. A Tunísia e o Kuait também já estavam em alerta elevado devido a atentados recentes.

    Além disso, anunciaram ter aumentado seu alerta de segurança a Itália e a Espanha, de acordo com as agências de notícias.

    O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, afirmou que os ataques ainda estavam sendo investigados, mas que até agora não havia "nenhuma indicação em um nível tático de que foram coordenados".

    "Obviamente, claramente, todos foram ataques terroristas", disse Kirby em coletiva.

    Grupos extremistas fizeram ataques nesses três países nesta sexta, três dias após membros da facção radical Estado Islâmico (EI) terem feito um chamado a seus apoiadores incentivando o "martírio" no mês sagrado do Ramadã.

    O pior atentado ocorreu em uma praia turística na Tunísia, em que dezenas de banhistas —muitos deles britânicos e alemães— foram mortos por um atirador disfarçado de turista.

    Na França, uma cabeça decapitada foi encontrada em uma usina de gás com bandeiras e inscrições em árabe. Também houve explosões que deixaram ao menos dois feridos. Um suspeito foi preso.

    No Kuait, um homem-bomba atacou uma mesquita xiita durante as preces de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos. Esta foi a única das três ações reivindicada pelo EI.

    A extensão geográfica dos atentados —que ocorreram em três continentes— mostra a disseminação da ameaça de facções extremistas pelo planeta.

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