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    Cerimônias lembram vítimas 10 anos depois de atentados em Londres

    DA AFP

    07/07/2015 06h35

    Londres recordou nesta terça-feira (7) o 10º aniversário dos atentados contra o metrô e um ônibus na cidade, que deixaram 52 mortos e 702 feridos.

    O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o prefeito de Londres, Boris Johnson, depositaram flores diante do monumento às vítimas no Hyde Park, às 8h50 (4h50 de Brasília), o momento da explosão da primeira das quatro bombas em 7 de julho de 2005.

    Às 11H30 (7H30 de Brasília), o país respeitou um minuto de silêncio em diversos lugares, incluindo os locais dos ataques e o a arena do torneio de tênis de Wimbledon.

    "Ajudei nos momentos posteriores [ao ataque] e é difícil", disse, tentando conter as lágrimas, Mark, condutor do metrô, na estação de King's Cross. "O que eu vi, não quero voltar a ver. Foi horrível."

    Na catedral de Saint Paul, uma cerimônia religiosa contou com a presença de parentes das vítimas, sobreviventes e autoridades.

    As cerimônias desta terça-feira acontecem quase duas semanas depois da morte de 30 turistas britânicos em um ataque em uma praia da Tunísia, ao lado de oito pessoas de outras nacionalidades.

    "Dez anos depois dos atentados de 7 de julho, a ameaça do terrorismo continua sendo tão real como mortal", disse Cameron.

    "O assassinato de 30 britânicos inocentes que estavam de férias na Tunísia é uma recordação brutal deste fato, Mas nós nunca seremos acovardados pelo terrorismo", completou.

    O prefeito Boris Johnson afirmou que os autores dos atentados na capital britânica "não alcançaram seu objetivo" e "não mudaram em nada a essência de Londres e isto é o que faz esta cidade grande".

    OS ATAQUES

    A primeira bomba de 2005 explodiu às 8h50, em um vagão do metrô que estava entre as estações de Aldgate e Liverpool Street. Em menos de um minuto, outras duas bombas explodiram, uma em um trem em Edgware Road e outra em um que estava entre as estações King's Cross e Russell Square.

    Às 9H47 explodiu a quarta bomba, no ônibus número 30, que passava pela praça Tavistock.

    Duas semanas depois dos atentados, em 21 de julho de 2005, uma série de tentativas frustradas de ataques foi registrada nos transportes públicos da cidade. Em 22 de julho, a polícia matou o eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, confundido com um terrorista.

    Nos últimos dez anos, o Reino Unido reforçou sua legislação antiterrorista e intensificou o sistema de emergências. Ainda assim, vem aumentando consideravelmente mas o número de britânicos que viajam à Síria e ao Iraque para lutar junto a grupos radicais.

    Editoria de Arte/Folhapress

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