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    Grupo aliado ao EI reivindica atentado contra o consulado italiano no Cairo

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    11/07/2015 13h59

    Efe
    Explosão atinge o consulado da Itália no Cairo (Egito), destruindo parte da fachada do edifício; uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas
    Explosão atinge o consulado da Itália no Cairo, no Egito, destruindo parte da fachada do edifício

    Um grupo simpatizante da milícia Estado Islâmico (EI) no Egito assumiu a autoria do atentado com carro-bomba que matou uma pessoa e deixou ao menos quatro feridas neste sábado (11), em frente ao consulado da Itália no Cairo, capital egípcia.

    Em um breve comunicado divulgado nas redes sociais, os radicais disseram que o veículo transportava 450 quilos de explosivos.

    "Os soldados do Estado Islâmico conseguiram detonar um carro-bomba que estava estacionado e levava 450 quilos de material explosivo em frente ao consulado italiano no centro do Cairo", explicou a nota.

    O grupo extremista, com base na Península do Sinai, aconselhou os muçulmanos que se "afastem de todos estes edifícios oficiais porque são alvos dos ataques dos mujahedins (guerreiros santos)".

    O Ministério do Interior egípcio informou que os explosivos estavam em um carro estacionado em frente ao consulado e foram detonados por controle remoto às 6h30 locais.

    A forte explosão causou grande destruição na fachada do consulado, que estava fechado no momento do ataque, e em outros imóveis nos arredores.

    Em Roma, o ministro das Relações Exteriores italiano, Paolo Gentiloni, afirmou que se trata de "um ataque direto contra a Itália" mas que não causou vítimas entre seus cidadãos.

    O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, conversou por telefone com o presidente egípcio, Abdul Fatah al-Sisi, e lhe ofereceu para "lutarem juntos contra o terrorismo e o fanatismo".

    Já o juiz egípcio Ahmed Fudali, aliado do presidente al-Sisi, disse que o atentado tinha ele próprio como alvo, e que o ocorrido foi "uma tentativa de assassinato".

    Fudali explicou que estava na Associação de Jovens Muçulmanos, cuja sede fica na frente do consulado e na qual ocupa um alto cargo. Ele havia deixado o local pouco antes da explosão

    A forte explosão provocou sérios danos à fachada do edifício da representação diplomática italiana, que estava fechada no momento do ataque, e em outros imóveis próximos no bairro de Bulaq Abu Laela.

    O porta-voz do Ministério da Saúde do Egito, Hosam Abdelgafar, confirmou o número de vítimas e explicou que os feridos foram levados ao hospital com contusões e queimaduras. Três deles seriam membros de uma mesma família.

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