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    Polícia acredita que atentado de Bancoc foi realizado por uma rede

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    19/08/2015 06h45

    O chefe de polícia da Tailândia, Somyot Pumpanmuang, afirmou nesta quarta-feira (19) que suspeita de um grupo de pessoas, e não de um só indivíduo, como possíveis autores do atentado que deixou 20 mortos e centenas de feridos na segunda-feira no centro de Bancoc.

    "Não suspeitamos de uma pessoa, suspeitamos de várias. Acreditamos que há tailandeses envolvidos, mas não estamos dizendo que sejam só tailandeses ou estrangeiros", declarou Somyot em entrevista coletiva.

    As câmeras de segurança localizadas ao redor do altar religioso onde explodiu o artefato captaram um jovem que entrou no recinto com uma mochila, que abandonou de maneira proposital minutos antes da deflagração.

    A partir delas e do depoimento do mototaxista que teria levado o suspeito, a polícia fez um retrato falado. Horas depois, decretou sua prisão preventiva e disse estar a procura de outros dois suspeitos, que aparecem nas imagens de camisetas vermelha e branca.

    Segundo a polícia, a bomba que explodiu ao lado do templo Erawan tinha entre três e cinco quilos de dinamite. Além do explosivo, os fabricantes ainda colocaram estilhaços para aumentar seu poder de destruição.

    Na terça (18), outro explosivo explodiu ao lado de um atracador do rio Chao Praya, que corta Bancoc, mas sem deixar feridos. A polícia ainda tenta descobrir se a explosão tem relação com o atentado do dia anterior.

    Dentre os mortos, estão seis tailandeses, quatro malasianos, três chineses, dois cidadãos de Hong Kong, um indonésio, um cingapuriano e uma britânica, além de dois corpos não identificados. Outras 123 pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.

    REABERTURA

    Nesta quarta, o templo Erawan foi reaberto ao público. Centenas de tailandeses e turistas deixaram flores e oraram pelas vítimas do atentado no santuário, que é um dos principais pontos turísticos de Bancoc.

    Dentre os visitantes do templo, estava um jovem cingapuriano que perdeu a mãe no ataque e um malasiano que teve quatro parentes mortos. Enquanto isso, monges budistas recitavam orações.

    Ao lado do santuário, funcionários da prefeitura da cidade fechavam o buraco aberto com a explosão com cimento. Os vendedores ambulantes que normalmente ficam na região voltaram a seus postos.

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