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    EUA aceitarão pelo menos 10 mil refugiados em seu próximo ano fiscal

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    10/09/2015 16h12

    Os Estados Unidos aceitarão pelo menos 10 mil refugiados em seu próximo ano fiscal, que tem início no dia 1º de outubro. A informação foi divulgada pelo porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

    Mais cedo, o secretário de Estado, John Kerry, havia dito, num encontro a portas fechadas no Congresso, que a cota anual de refugiados no país poderia subir dos atuais 70 mil para 100 mil.

    Funcionários do Departamento de Estado afirmaram ao "The New York Times" que nem todos os 30 mil novos refugiados seriam sírios.

    O presidente Barack Obama enfrentava críticas por não estar fazendo o suficiente para ajudar os sírios que fogem da guerra civil no país. Só a Alemanha espera receber, até o fim deste ano, 800 mil pedidos de asilo. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, cobrou a distribuição de 160 mil refugiados pelo continente.

    Os EUA têm evitado aceitar sírios -foram 1.300 desde o início do conflito, há mais de quatro anos–, e os refugiados vindos do país são submetidos a uma rígida checagem de antecedentes para impedir a entrada de extremistas em território americano.

    Cerca de 4 milhões de sírios fugiram do país desde 2011.

    O Departamento de Segurança Interna leva, geralmente, de 18 a 24 meses para determinar se um refugiado é elegível para ser reassentado nos EUA, segundo o Departamento de Estado.

    A ex-secretária de Estado e principal pré-candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, apelou para que os EUA recebam mais refugiados e forneçam mais ajuda durante um discurso na quarta-feira (9) no Instituto Brookings, em Washington. Para os pré-candidatos republicanos, a questão acaba sendo tratada dentro do debate sobre a imigração.

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