O papa Francisco partiu neste sábado (19) para Havana, a primeira etapa da décima viagem internacional de seu pontificado e na qual visitará Cuba e Estados Unidos, dois países que estão em pleno processo de retomada de suas relações bilaterais.

O papa decolou do aeroporto de Fiumicino, em Roma, a bordo de um Airbus A330-200 da companhia Alitalia às 10h34 locais (5h34 de Brasília).

A aeronave deve aterrissar na capital cubana por volta das 16h locais (17h de Brasília), após percorrer mais de 8.600 quilômetros.

Francisco chegou à base aérea a bordo de um Ford Focus azul poucos minutos antes de partir e lá foi recebido por várias autoridades locais e aeroportuárias.

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O papa apareceu com sua já habitual mala preta, na qual leva alguns objetos pessoais, e se despediu das pessoas reunidas nas pistas pouco antes de entrar no avião, do alto das escadas de acesso.

Além disso, a assessoria de imprensa da Santa Sé informou que, antes de partir rumo ao aeroporto, o papa se despediu da família de refugiados sírios que foi amparada na paróquia de Sant'Ana, no Vaticano.

Como é comum antes de suas viagens, o pontífice compareceu na tarde de sexta-feira (18) à Basílica de Santa Maria Maggiore, na capital italiana, para rezar diante da Virgem.

O único ato programado para este sábado será a cerimônia de boas-vindas, na qual o papa será recebido no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, pelo ditador Raúl Castro.

Na ilha caribenha, o papa argentino passará quatro dias e se reunirá com o ex-ditador Fidel Castro, pronunciará vários discursos, presidirá uma missa na Praça da Revolução de Havana e visitará as cidades de Holguín e Santiago, entre outros compromissos.

Francisco deixará Cuba na terça-feira para ir aos Estados Unidos, onde permanecerá até domingo, dia 27, e visitará as cidades de Washington, Nova York e Filadélfia.

Entre os vários compromissos de sua agenda, está uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a canonização do missionário espanhol Junípero Serra, discursos no Congresso americano e na Assembleia Geral das Nações Unidas, além de sua participação no Encontro Mundial da Família.