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    Obama solicita passos para suspensão das sanções contra o Irã

    DA AFP

    18/10/2015 14h21

    O presidente americano, Barack Obama, solicitou formalmente neste domingo (18) a seu governo que adote os passos necessários para a futura suspensão das sanções americanas contra o Irã, em consequência do acordo nuclear assinado em 14 de julho por Teerã e as grandes potências.

    Este domingo, chamado de "dia da adoção", marca o fim do período de 90 dias após a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU de uma resolução que aprovou o pacto diplomático.

    "Venho por meio deste pedir que adotem todas as medidas adicionais apropriadas para a implementação efetiva dos compromissos americanos" no acordo nuclear, afirma Obama em um memorando dirigido aos funcionários pertinentes de sua administração.

    O Irã tem que começar a desmantelar grande parte de sua infraestrutura nuclear, um processo de vários meses, ao fim do qual as sanções ocidentais poderão ser efetivamente suspensas.

    A União Europeia deve anunciar preparativos similares.

    Saul Loeb/AFP
    O presidente Barack Obama em julho de 2015
    O presidente Barack Obama em julho de 2015

    "Este dia é importante para todos nós, e uma primeira etapa crucial no processo para que o programa do Irã seja exclusivamente pacífico", afirma o secretário de Estado John Kerry em um comunicado.

    As diretrizes do presidente Obama são publicadas "para que a população saiba o que vai ser suspenso", disse uma fonte do governo, que pediu anonimato.

    Washington também quer demonstrar a Teerã e seus aliados sua determinação de cumprir todos os compromissos.

    "Nenhuma sanção foi suspensa neste domingo", disse uma fonte.

    A data da suspensão efetiva das sanções dependerá do lado iraniano.

    "Não acredito que leve mais de dois meses", disse outra fonte do governo dos Estados Unidos.

    "É mais importante que façam da maneira correta do que rápido", completou.

    Mas aos iranianos interessa a rapidez, com o objetivo de recuperar os fundos congelados nos bancos estrangeiros, além de estimular uma economia asfixiada.

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