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    Opositor argentino diz que Brasil será primeiro país a visitar caso seja eleito

    SYLVIA COLOMBO
    ENVIADA ESPECIAL A ROSARIO

    09/11/2015 19h49

    O candidato oposicionista Mauricio Macri confirmou nesta segunda-feira (9), em Rosario, que o Brasil será o primeiro país que visitará caso saia vencedor do segundo turno da eleição argentina, no próximo dia 22, e que vem mantendo contato com a embaixada e autoridades brasileiras.

    O candidato da aliança Cambiemos (Mudemos) realizou atos na província de Santa Fé para expandir sua base de apoio uma em região governada pelo partido socialista. Antes de um ato na cidade de Rosario, respondeu a perguntas de jornalistas locais.

    Questionado pela Folha sobre a proximidade do governo brasileiro e de figuras como o ex-presidente Lula com o candidato governista Daniel Scioli, Macri disse: "Isso não é um problema, acredito numa Argentina que caminhe junto com a região, com o Brasil, portanto estou certo de que teremos a melhor relação possível".

    Eitan Abramovich - 7.nov.2015/AFP
    Mauricio Macri durante comício em Buenos Aires, no dia 7
    Mauricio Macri durante comício em Buenos Aires, no dia 7

    Macri disse, porém, que a crise político-econômica no Brasil o deixa "preocupado", mas que confia que o governo brasileiro a supere.

    "Brasil e Argentina são parte do Mercosul, e quanto melhor for para o Brasil, melhor será para todos os países do bloco, portanto espero que o Brasil supere rapidamente a crise."

    Acompanhado do deputado Miguel Del Sel, líder local muito popular do PRO (Proposta Republicana, partido que integra a coligação Mudemos), Macri também se reuniu com líderes da União Cívica Radical (que também integra o Mudemos) em Santa Fe e falou para militantes na quadra de uma escola.

    Na região, o candidato tem feito um discurso mais voltado para o combate ao narcotráfico, uma vez que a província se transformou, nos últimos anos, em ponto preferido de alguns cartéis que trazem cocaína da Colômbia, do Paraguai e do Peru, aumentando o número de assassinatos.

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