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    paris sob ataque

    Arquiteto brasileiro ferido em ataque em Paris está bem, diz família

    ESTELITA HASS CARAZZAI
    DE CURITIBA
    DE SÃO PAULO

    14/11/2015 13h23

    Os dois brasileiros feridos na série de ataques terroristas em Paris, o arquiteto Gabriel Sepe, 29, e Camila Issa, passaram por cirurgias na noite de sexta e passam bem.

    Gabriel levou três tiros nas costas e foi hospitalizado, mas estava consciente e estável na manhã deste sábado (14), afirmou sua prima Adriana Sepe à Folha.

    "Ele está fora de perigo, em recuperação", disse Adriana.

    Segundo o Itamaraty, a cônsul-geral do Brasil em Paris, Maria Edileuza Fontenele Reis, está em contato com os dois e a jovem também estaria bem.

    Morador de São Paulo e formado na USP, Sepe estava na Europa para apresentar um trabalho de arquitetura em um congresso. Ele jantava com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, na capital francesa, quando os terroristas começaram a disparar contra os clientes.

    A família de Gabriel é de São Carlos, no interior paulista. Ele se mudou ainda pequeno com os pais para São Paulo, onde trabalha em um escritório de arquitetura.

    Os pais do rapaz, que ficaram sabendo do ocorrido por volta das 21h de sexta (13), devem viajar esta noite a Paris para ver o filho.

    Segundo a prima Adriana Sepe, uma tia de Gabriel que vive em Londres viajou para a capital francesa e acompanha o sobrinho no hospital.

    Em entrevista à EPTV, outra tia do arquiteto, Liege Sepe, que também vive em São Carlos, disse que Gabriel teve "uma hemorragia intensa" e precisou fazer uma transfusão de sangue, mas seu estado de saúde é estável.

    "A gente acredita, tem muita fé de que ele vai passar por isso, de que ele vai voltar para cá", disse a tia do rapaz à EPTV, afiliada da Globo.

    Liege ainda fez um desabafo à emissora contra a violência dos terroristas: "Onde eles vão chegar com tudo isso, com esse ódio que eles têm? Eu não sei, não vão chegar a lugar nenhum. Infelizmente esse ódio só aumenta e só aumenta", afirmou.

    Testemunhas que estavam no restaurante Le Petit Cambodge disseram à imprensa francesa que de 20 a 30 tiros foram disparados no local.

    A reportagem não conseguiu contato com a família de Camila Issa até as 13h deste sábado, mas, segundo o Itamaraty, sua família já está em contato com o consulado-geral do Brasil em Paris.

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    Mapa: Onde foram os ataques

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